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No caminho para o patamar da excelência
9 October 2025
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Cerimónias de entrega de medalhas e de certificados na Horta.


Cidade de mar e de encruzilhada de sucessivas gerações de velejadores e aventureiros de todo o mundo; cidade que contempla, do outro lado do canal, a imponência do Pico, com os seus 2 351 metros de altitude, cidade-sede da Assembleia Legislativa dos Açores, a Horta foi palco, no final cinzento da tarde de 8 de outubro, da derradeira entrega de medalhas ou, no caso dos mais jovens, do certificado de novo membro, realizado em 2025 por terras açorianas.


As previsões meteorológicas não auguravam nada de bom, o céu de chumbo apontava nesse sentido, mas a verdade é que nem essa ameaça – que acabou por não se concretizar – demoveu quem se tinha já comprometido com a sua presença e, uma vez mais, a mescla de gerações, comum às três cerimónias realizadas no arquipélago, esteve presente e serviu de ponto de partida para as intervenções de Paula Franco.

A bastonária, que recordou aos presentes, sobretudo aos mais novos, os 11 anos em que, mensalmente, se deslocou aos Açores para ministrar formação, agradeceu aos mais experientes e incentivou todos, mais e menos jovens, a terem orgulho na profissão: «Somos fundamentais para o país. Valorizem sempre esta realidade. Quando me candidatei a primeira vez, sempre tive como objetivo elevar a nossa profissão e provar à sociedade a nossa importância. Felizmente, isso está a acontecer.»


Numa cerimónia acolhedora, de cariz mais intimista, Paula Franco reforçou a importância que os contabilistas certificados têm sem que, por vezes, disso se apercebam: «Temos de olhar para a frente sempre com convicção, com certeza, rigor e ética. Tudo se baseia naquilo que fazemos todos os dias. Todos os outros profissionais da área das ciências económicas trabalham sobre a história das empresas que nós escrevemos, mas esta história tem de ser muito bem escrita, tem de fornecer informação relevante, caso contrário não cumpre o objetivo a que se propõe.»


Porque na plateia boa parte dos CC primavam pela juventude, a bastonária lembrou ainda a importância da renovação geracional, uma vez que «temos cerca de 20 mil membros já com mais de 60 anos. É um fenómeno que não é exclusivo da nossa profissão, mas que é preocupante», enquanto elencou alguns dos principais serviços que estão ao dispor de todos e que têm um propósito bem definido: «Não faz sentido uma entidade regular uma profissão e não ajudar os seus membros a crescer. Os serviços que temos na Ordem são fundamentais para o desenvolvimento de competências e, sobretudo, para que possam ser bons profissionais e atingir um patamar de excelência.»


Após as fotos, os cumprimentos e as inevitáveis troca de impressões, seguiu-se um jantar onde, uma vez mais, novos e menos novos marcaram presença. 


Terminado o ciclo açoriano, as cerimónias de entrega de medalhas regressam, a 3 e 4 de novembro, em Aveiro e Porto, respetivamente.

 

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