«A pretexto do vencimento do antigo diretor-geral dos Impostos, Paulo Macedo, atual ministro da Saúde, gerou-se à época uma onda de críticas, devido ao montante por ele auferido, correspondente à remuneração do seu posto de trabalho no BCP. Fui uma das poucas vozes que se manifestou contra a reprovação dominante, com uma argumentação muito simples: se o banco privado que lhe pagava um vencimento elevado visava o lucro, então era porque sua qualidade como colaborador justificava o valor pago e ainda conseguia render mais do que aquilo que recebia. Então, se gerava lucro no BCP, a sua entidade patronal, porque o não havia de repetir ao serviço da então Direção-Geral dos Impostos? (...)»