A Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas defende a existência de mais investigação científica nas áreas da contabilidade e da fiscalidade, em Portugal. Na cerimónia da entrega dos prémios «Prof. Rogério Fernandes Ferreira», que decorreu esta semana no Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), o presidente da CTOC afirmou que «a lacuna existente actualmente nestas áreas não tem razão de se verificar».
Domingues de Azevedo garantiu que não é tarefa fácil inovar com qualidade, rigor e credibilidade, mas «vale sempre a pena fazê-lo». Perante uma plateia de académicos, o presidente da CTOC referiu que o estudo aprofundado destas áreas «têm constituído um género de parceiro pobre» da investigação nas universidade portuguesas. Situação que a CTOC tem tentado inverter, quer pelas ferramentas que disponibiliza aos Técnicos Oficiais de Contas, quer pelo lançamento de uma revista de cariz técnico-científico, que vai contar com um conselho redactorial composto por personalidades de «créditos firmados», que vai surgir em Dezembro próximo.
Fomentar a investigação numa das áreas ¿fiscalidade ¿ que acaba «por influenciar todas as outras» é uma das principais prioridades da CTOC, que tem vindo a sensibilizar os estabelecimentos de ensino superior e os próprios alunos a aprofundar o estudo nestas temáticas. A Câmara está ainda disponível a apoiar as iniciativas que visem «preencher» o vazio actual, quer através de patrocínios, quer através de divulgação.