Na cidade mais alta do país, com os seus 1056 metros de altitude, a Sé Catedral é, provavelmente, o mais importante património arquitetónico do distrito. Uma obra imponente, uma fortaleza de pedra e fé, onde o granito fala mais alto que o tempo. E ao longo dos últimos 25 anos só a perseverança e a resistência dos contabilistas certificados do distrito permitiram que se levasse de vencida missões que muitos julgavam impossíveis: a desmaterialização das declarações fiscais, a transição do POC para o SNC, a Informação Empresarial Simplificada e uma nefasta pandemia, são alguns dos exemplos imediatos. 

No final da tarde de 15 de maio, a representação da Ordem, na Guarda, acolheu a cerimónia de entrega das medalhas que assinala os 25 anos de inscrição. As duas dezenas de contabilistas certificados receberam as felicitações da bastonária. No seu habitual discurso de boas-vindas, Paula Franco sublinhou que o «reconhecimento à profissão» tem aumentado nos últimos anos, mas ressalvou que, por vezes, «somos nós próprios que não reconhecemos o nosso papel.»  A responsável máxima da instituição defendeu que «as outras áreas das ciências económicas veem beber aquilo que os contabilistas certificados produzem, nomeadamente o exaustivo trabalho de análise, assente em critérios rigorosos, éticos e deontológicos.»  Paula Franco não terminaria sem enfatizar o «contributo que os profissionais dão para os seus clientes, para a sociedade e, em resumo, para o país».

Como já é tradição, após a cerimónia, realizou-se um jantar, organizado pelos representantes eleitos pelo círculo eleitoral da Guarda, que reuniu membros de todo o distrito.

O périplo da entrega das medalhas prossegue em Viseu (16 de maio), seguindo-se-lhe Portalegre, a 22 de maio.